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Controle de parição - Parte II

Um dos pontos essenciais para conseguir ter o manejo da parição regulada está na organização da estação de monta e nas ferramentas utilizadas na mesma. A monta pode ser natural ou através de inseminação artificial, e esta pode ser feita através de protocolos de IATF ou apenas com controle de detecção de cio e inseminação.

Na monta natural, tradicionalmente, temos o rebanho de fêmeas juntamente com os reprodutores durante todo a ano, isso possibilita a cobertura das matrizes, durante todo o período de estro, e desta forma poderemos ter diferentes épocas de parição, podendo assim separar os terneiros em lotes após o nascimento. Por outro lado podemos ter essa monta natural mais controlada e definirmos uma estação de monta, sendo conhecido o período de início e final da cobertura dessas matrizes, o que refletirá numa estimativa do nascimentos de suas proles. A monta natural é uma metodologia mais barata, e com menor mão de obra, porém pode ser mais trabalhosa no período de parição, pois os terneiros nascerão desordenadamente, não tendo totalmente definido uma época de início e final dos nascimentos.

Outra forma que pode ser utilizada é a inseminação artificial, esta pode ser feita através da detecção de cio mais inseminação ou com protocolos de IATF. A detecção cio envolve uma maior mão de obra, sendo necessário uma pessoa para observar os sinais demonstrados pelos animais, sendo o mais comum deles as fêmeas aceitarem a monta de outros animais, tendo outros sinais porém esse é o mais característico e expressivo. Tradicionalmente utilizamos o “parar rodeio campo a fora” e observar os animais, porém deste modo, observando-os por algumas horas, corremos o risco perder a apresentação de cio de algumas matrizes, o que acarretará numa espera até seu próximo ciclo estral. Em geral animais detectados pela manhã Insemina-se a tarde, e vice versa. No geral a detecção de cio além de demorado acarreta em uma mão de obra extra dentro da propriedade, porém em relação a monta natural, temos uma maior concentração de partos como também um maior controle sobre os mesmos.

Também pode-se ser utilizada a técnica de IATF (Inseminação Artificial por tempo fixo).Os Protocolos utilizados na IATF, em geral necessitam entre 4 e 5 manejos, é uma importante ferramenta para planejar os futuros nascimentos, devido a exposição de todos os animais envolvidos á uma inseminação, esses animais tem seu cio sincronizado pelos protocolos. vale ressaltar que os protocolos atuam primordialmente para sincronizar o cio, mas isso não dispensa a importância dos animais estarem em uma condição corporal adequada. Embora as vezes a taxa de prenhes seja baixa, o grande vilão neste quesito muitas vezes é escore corporal das vacas, os animais que não retornarem ao cio são na sua maioria, prenhes confirmada por inseminação, sendo possível e recomendado realizar um diagnóstico de gestação. Uma ferramenta muito importante, e pode-se dizer até ser indispensável na nossa realidade, é a utilização de repasse com touros, assim garantindo uma taxa de prenhes maior, devido a possibilidade de emprenhar, ainda que mais tarde, as vacas que ficariam vazias.

A soma desses fatores nos proporciona lotes padronizados e mais homogêneos atribuindo-se devido a possibilidade de utilizar touros de centrais e certificados, proporcionando um maior ganho genético além de uma maior organização para a propriedade devido a previsão da época de parição.

Agora nos conte, qual metodologia tu utiliza na tua propriedade? Como esta o andamento do seu sistema? Vamos trabalhar juntos para melhorar a sua produtividade?



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