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Ferrugem, a principal doença da figueira

Apresentando grande adaptabilidade, a figueira torna-se uma cultura de amplas faixas de condições ambientais e com isso, a produção tem aumentado em variados estados. Entre os maiores produtores de figo, o Rio Grande do Sul tem se destacado com uma área de 1.000ha plantados.


A diversidade de ambientes exige conhecimento sobre as doenças que acometem esta espécie e quais fatores influenciam nisso. Então para que haja um manejo adequado ao local de produção, deve-se reconhecer as interações entre patógeno, hospedeiro e o ambiente.


Atualmente no Brasil, a principal doença é a ferrugem que acomete a cultura em todos os estados. Este é um fator limitante da produção comercial, podendo gerar perdas de até 80%.

Facilitadores do patógeno:

  • Temperaturas superiores a 22°;

  • Umidades relativas ao redor de 80%;

  • Períodos de alta pluviosidade durante o enfolhamento, frutificação e maturação dos frutos;

Sintomas:

  • Manchas verde-amareladas que evoluem para manchas pardas;

  • Elevações pulverulentas ferrugiosas;

  • Secamento das folhas e, com isso, a queda;

  • Frutos podem não se desenvolver ou cair precocemente;


Controle:

O controle deve ser realizado em duas épocas principais:

  • Período de repouso vegetativo (inverno): poda de limpeza para que sejam eliminados os órgãos que podem servir de inóculo das próximas fases, incluindo as folhas que caíram. Ademais, as pulverizações também podem ser iniciadas.

  • Fase de vegetação: pulverizações quinzenais até a maturação dos frutos, atentando-se a parte inferior das folhas.

Além disso, todo manejo integrado à cultura como mudas sadias, podas de formação, correção da fertilidade do solo e utilização de barreiras físicas também auxiliam em um melhor desenvolvimento da planta.

Atente-se aos sintomas e em caso de dúvidas, entre em contato conosco!


Fonte: A Figueira, Sarita Leonel.


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