A área semeada de soja no Rio Grande do Sul deve alcançar 6,07 milhões de hectares em 2020/21, alta de 1,55% em relação à safra anterior, apontou a Emater em sua primeira projeção para o novo ciclo.
Com o dólar em alta e a demanda aquecida na China, a venda antecipada da safra se estabeleceu como fator importante na formação do preço da soja. A safra 2020/21 começa com excelentes perspectivas de mercado e a possibilidade de cerca de 70% da produção estar já comprometida com a comercialização.
Segundo Ênio Fernandes, consultor em agronegócios,o momento da soja no Brasil é de escassez e a China vem concentrando uma considerável parte de suas compras de oleaginosas dos Estados Unidos, mas a tendência é de que a nação asiática se volte ao mercado brasileiro na medida em que a produção da nova temporada comece a se mostrar disponível.
Ele afirma ainda que assim como se deu em 2020, a força da demanda interna também dará impulso às cotações em 2021. A busca pelo farelo de soja pelo setor de proteínas deve seguir bastante aquecida, bem como pelo óleo no setor de biodiesel, onde a mistura de óleo de soja no óleo diesel pode chegar aos 13%. "2021 começará com o mercado vazio de soja e vai terminar com estoques muito apertados".
Fontes: Canal Rural, Notícias Agrícolas
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