A necessidade de recuperar áreas degradadas é dever de todo produtor rural, visto que inviabiliza o desenvolvimento socioeconômico. Uma vez que esses solos sejam degradados, acabam por se tornar improdutivos. Deste modo, se faz necessário a utilização de novas técnicas para suprir as deficiências, com um manejo que visa a sustentabilidade e a produtividade, para conseguirmos atingir os índices de produção ideais.
Com a retirada da mata, implantação de pastagens com o uso incorreto de adubos, aliada a manutenção de carga excessiva de animais e o manejo inadequado dos solos, são as principais causas de degradação. Essas práticas geram uma carência de nutrientes e, sem a reposição ideal, acarretam na perda da qualidade de forma contínua, provocando um desequilíbrio propenso a infertilidade do solo. Entre os principais fatores de degradação, podemos elencar os indicadores físicos, como a erosão, originada principalmente pelo muitas vezes ineficaz, revolvimento do solo, além da compactação, ocasionada pela alta lotação animal e pela rotatividade
maquinaria; indicadores químicos que, através de análise de solo, podemos analisar a propensa quantidade baixa de nutrientes, tais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK) e por fim, indicadores biológicos, como uma baixa taxa de respiração do solo.
Através da recuperação das áreas degradadas, é possível devolver ao ambiente a sua capacidade de se regenerar, fornecendo condições favoráveis à reconstituição da vida. Quando reabilitado um local improdutivo, além do grande benefício ambiental, se tem o retorno da produtividade, sendo assim, o lucro juntamente com a cultura que será produzida na área que anteriormente não conseguiria mais produzir, se faz possível a valorização das terras, gerando ganhos de capital a curto e longo prazo.
Além de ganhos econômicos, a recuperação traz benefícios sociais, influenciando diretamente na disponibilidade dos recursos naturais, os quais são essenciais para a sociedade. Entre eles pode-se destacar a melhoria na qualidade da água, do ar, da biodiversidade e dos próprios alimentos que são produzidos.
Segundo o instituto de pesquisa WRI Brasil, mais de dois bilhões de hectares de áreas degradadas e desmatadas aguardam por restauração ao redor do mundo. Além disso, pondera-se que os benefícios econômicos anuais gerados através da restauração desses terrenos podem ser estimados em até 84 bilhões de dólares.
As estratégias para recuperação dessas áreas podem ser em longo, médio ou curto prazo e ainda depender do sistema de exploração da área (pastagens, lavouras, florestas cultivadas ou sistemas agroflorestais). Mas, por mais que existam múltiplas opções para escolha, nenhuma delas pode ser apontada como uma receita de bolo. Cada espaço é único e reage a degradação de sua forma, logo para realizar a reestruturação efetiva deve-se ponderar uma intervenção de manejos direcionados aos problemas e características específicas dessa área. E nesse ponto se faz fundamental o acompanhamento de um profissional capacitado para projetar a reestruturação da área degradada.
E você, produtor, já verificou como estão os aspectos físicos e químicos do seu solo para saber se está propenso a compactação e erosão? Nós da ECAPE, podemos diagnosticar essas condições e te indicar o manejo mais adequado para evitar a degradação de suas terras ou reestruturá-las se necessário, basta entrar em contato conosco! O orçamento é gratuito!
Fontes: WRI Brasil , EMBRAPA e Infobibos.
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